Popularidade não vence eleição. Estratégia vence – Política Capixaba

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Por Arnóbio Manso Paganotto – Autor do livro Manual do Candidato Vencedor

Uma das maiores ilusões da política moderna é acreditar que curtidas ganham eleição. Não ganham. Podem ajudar, mas não decidem. O que decide é estratégia, território, constância e leitura correta do jogo. Isso eu afirmo não como teoria, mas como alguém que dirigiu mais de 500 campanhas eleitorais ao longo de 25 anos de estrada.

No Manual do Candidato Vencedor, deixo isso claro logo no início: visibilidade não é viabilidade. Já vi candidatos com milhares de seguidores não passarem dos 300 votos. E já vi candidatos quase anônimos se elegerem porque escolheram bem o partido, a chapa e o território certo.

O erro clássico é entrar na eleição sem mapa. Sem pesquisa. Sem saber onde dói na cidade. Quem fala do problema errado, perde antes de começar. Campanha não é sobre discurso bonito, é sobre resolver a dor real do eleitor.

Outro ponto que detalho no livro: não é dinheiro que vence eleição — é inteligência no uso do recurso. Um candidato com R$ 20 mil bem aplicados em comunicação local, WhatsApp organizado, presença em bairro e narrativa certa pode vencer quem tem dez vezes mais dinheiro e nenhuma estratégia.

E tem mais: eleição não se ganha só na internet. Se ganha no chão. Na feira, na associação, na igreja, no campo de futebol. Quem não pisa no bairro não existe na memória do eleitor no dia da urna.

O Manual do Candidato Vencedor nasceu exatamente para isso: ensinar o caminho real da vitória política, sem maquiagem, sem fantasia e sem romantizar o jogo. É um guia direto, prático, testado em guerras eleitorais de verdade.

Se tem uma frase que resume tudo, é esta:

Quem entra na política sem estratégia vira escada para outro subir.

E isso, infelizmente, acontece todos os anos.


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